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Escola livre de Musica Arte & Som
Escola livre de Musica Arte & Som
segunda-feira, 10 de junho de 2013
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Tô Na Mão de Deus
Lauriete (PESTANA NA 1° CASA)
Intro: G Em 2X
G
Quando Deus tem promessa pra
executar
Em
Na vida da gente
Na vida da gente
C9
Vai além do natural é algo fenomenal
Vai além do natural é algo fenomenal
Am7 G
É inédito surpreendente
D9 Em
Meu Deus vai compri
Meu Deus vai compri
C9
Vão jogar pesado vão forjar boatos
Vão jogar pesado vão forjar boatos
Am7
Vão tentar fazer verdades virá ficção
Vão tentar fazer verdades virá ficção
G
Pra fazer com que os projetos de Deus
D9
Pra fazer com que os projetos de Deus
D9
Nunca saiam
do chão
Em D/F#
Mas Deus vai cumprir
Mas Deus vai cumprir
G
Se foi Deus que falou, está falado e
pronto
D9
D9
Nenhum inferno inteiro invalidará
Am7
Não há sepultamento pras promessas D'Ele
Não há sepultamento pras promessas D'Ele
D Em
Que passe céus e terra Ele cumprirá
Que passe céus e terra Ele cumprirá
C9 G
Quem disse que era sonho e não realidade
Quem disse que era sonho e não realidade
D9 Em
De fato nunca soube o que aconteceu
De fato nunca soube o que aconteceu
C9 G
E mesmo lá embaixo ou aqui em cima
E mesmo lá embaixo ou aqui em cima
D9 Em(2X G)
Eu sempre estive na palma das mãos de Deus
Eu sempre estive na palma das mãos de Deus
D Em
To na mão de Deus, To na mão de Deus
C9 D9 G
Estou guardado na palma das mãos de Deus
C9 D9 G
Estou guardado na palma das mãos de Deus
D Am7
To na mão de
Deus, To na mão de Deus
D G
Estou guardado na palma das mãos de Deus
Estou guardado na palma das mãos de Deus
INTRO:G D Em C9 G D9 C9 Em
Em
Meu Deus vai compri
C9
Vão jogar pesado vão forjar boatos
Vão jogar pesado vão forjar boatos
Am7
Do dia pra noite vão te transfomar em réu
Do dia pra noite vão te transfomar em réu
G
Achando que as promessas de Deus
Achando que as promessas de Deus
D9
Não vão sair do papel
Não vão sair do papel
Em D/F#
Mas Deus vai cumprir
Mas Deus vai cumprir
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Violão:
Introdução
É muito
importante que as pessoas que gostam de música se dediquem aos estudos ou, no
mínimo, ao entendimento do que de fato é música para que haja um despertar de
consciência afim de que possamos nos aproveitar desta arte como realmente devemos,
ou seja, ouvirmos coisas boas que nos tragam todo o sentimento e ensinamentos
que devem. Ser músico não é ganhar dinheiro fazendo qualquer coisa que se
intitule música, mas sim amar a esta arte e entende-la tendo o compromisso de
praticá-la da melhor maneira possível.
Estudar
música não é uma tarefa fácil, é preciso que haja amor e dedicação aos estudos.
Muitas pessoas se queixam sobre ter que despender algum tempo para entender
como funcionam as coisas dentro da música, mas este é o caminho para nos
tornarmos bons músicos e desenvolvermos de fato todo nosso potencial; cada um
em seu ritmo devemos sim nos dedicar, devemos criar nossas próprias
metodologias de ensino e buscar cada vez mais nos aperfeiçoar, afinal, a emoção
que sentimos quando interpretamos uma obra vale por todo esforço, a música é a
mais elevada forma de expressão do ser humano, através dela conseguimos
transmitir todo o sentimento que desejamos de forma que todas as pessoas sintam
isto e com certeza vale a pena todo o esforço para o fazermos bem.
http://www.4shared.com/office/-mvbt3PF/APOSTILA_DE_TEORIA_MUSICAL__vi.htmlquarta-feira, 20 de junho de 2012
Deus procura verdadeiros Adoradores
Eduardo Cassim
Ali, encontramos o Senhor Jesus sozinho com uma mulher samaritana, iniciando um diálogo nada convencional para os costumes da época e fazendo revelações menos convencionais ainda: sobre si mesmo, sobre Deus, sobre o homem e sobre o relacionamento entre ambos.
A Graça
Ao lermos este relato, não podemos deixar de perceber que
ele se desenvolve sob o prisma da graça de Deus. Cada atitude, cada frase de
Jesus evidencia a graça. Ela está presente na sua atitude de iniciar um diálogo
particular com uma mulher pecadora e rejeitada, pedindo-lhe que o servisse
(verso 7); está presente na revelação que ele faz de Sí mesmo como o dom de
Deus (verso 10);como a água viva capaz de saciar a sede do ser humano (verso
14); como aquele que conhece todas as coisas pela sua oniciência (verso 18);
como aquele que veio trazer salvação (verso 22) e revelar a paternidade (verso
23) e a natureza de Deus (verso 24); e está presente quanto ele, desvendando o
propósito eterno do coração divino, revela a procura de Deus por verdadeiros
adoradores (verso 23) e a maneira como a verdadeira adoração deve ser praticada
(24).Deve ser motivo de alegria e admiração vermos o Senhor Jesus fazendo tantas revelações a uma mulher considerada pecadora pela lei e rejeitada pela sociedade religiosa da época. E em todo o Seu diálogo Ele não dirige uma só palavra de censura ou de condenação a ela! É a graça vindo à pecadores miseráveis que nada merecem senão a condenação divina. E se não bastasse o ser perdoado e aceito em sua santa presença, ele ainda sussurra aos ouvidos pecadores coisas maravilhosas que o "olho jamais viu nem o ouvido jamais ouviu" (I Co 2:9).
Deus Toma a Iniciativa
Ao iniciar o diálogo, Jesus se apresenta como uma fonte a jorrar (verso 14). E como a água que sai da fonte e procura as partes mais baixas da terra para ali encher, Ele toma a iniciativa do relacionamento com a mulher pecadora pedindo-lhe: "Dá-me de beber". Ela não entende e então Ele lhe faz uma declaração maravilhosa: - "Se você conhecesse o Dom de Deus e se soubesse que é Ele quem te pede, você pediria e Ele te daria água viva". O Deus encarnado estava ali junto ao poço, ao lado da mulher necessitada, mas ela não sabia quem Ele era. Ela não podia vê-lo.
Esta cena é uma alegoria da história da humanidade e de nossa própria história pessoal. Deus é quem toma a iniciativa da nossa relação com Ele. Foi Ele quem se encarnou e veio até nos. Foi Ele quem veio buscar o que estava perdido (Lc 19:10). É Ele quem se aproxima do nosso coração e o toca. É Ele quem nos chama, nos regenera e nos dá a fé capaz de responder aos seus chamados. Todas as escrituras atestam para este fato. Ele estava no mundo, próximo á nós, mas não o reconhecemos (Jo 1:10). E como poderíamos? Nascemos em pecado e fomos concebidos nele (Sl 51:5). Sim, somos pecadores por natureza. E por causa do pecado vivemos na vaidade dos nossos próprios pensamentos, com nosso entendimento obscurecido, alheio à vida de Deus, na ignorância e na completa insensibilidade com respeito a Ele, por causa do coração endurecido (Ef 4:17 a 19).
Se conhecêssemos o Dom de Deus seríamos nós quem pediríamos: - "Senhor vem a mim!". "Dá-me de beber de Tua fonte de vida inesgotável!". Mas a nossa depravação, na qual nascemos, não nos permite vê-lo. Se conhecêssemos quem nos pede e quem bate à nossa porta, sairíamos ao seu encontro.Mas o pecado endureceu nosso coração e não nos permite percebe-lo, nem sequer deseja-lo. Por isso, em sua soberana graça, Deus toma a iniciativa em todas as Suas relações para conosco. Ele vem a nós e nos pede: - "Filho meu, dá-me o teu coração!"(Pv 23:26).
O Chamado e a Revelação de Deus são Pessoais
O Senhor Jesus prossegue se revelando á mulher como a água viva. Ela não entende, mas pede que Ele lhe dê dessa água para que não precise mais busca-la. Ele então toca na sua vida pessoal: - "Vai, chama teu marido e vem aqui".
Sua conversa agora deixa o caráter geral e passa ao pessoal. Se ela quisesse experimentar da água viva teria que confrontar seu coração diante de Jesus.
As verdades de Deus são maravilhosas, mas se elas não passarem de palavras externas, gerais, não tocando o nosso coração e expondo a nossa vida diante Dele, serão de pouco ou até mesmo nenhum valor para nós. É certo que a verdade se apresenta de forma genérica, mas ela só se torna viva quando recebida de forma pessoal. Martinho Lutero disse que "a religião verdadeira é constituída de pronomes pessoais". Deus amou o mundo, mas isso só tem significado para mim quanto creio que Ele "me" amou. Cristo morreu pelos nossos pecados, mas eu só descanso minha consciência culpada quando creio que Ele morreu pelos "meus" pecados.
Jesus está usando a chave para o coração da mulher. Ele teria de começar confrontando sua vida de pecado para mostrar sua necessidade desesperada de um salvador. Vemos por toda a Bíblia e pela experiência de todos nós, que é assim que Ele começa a revelação pessoal de Si mesmo ao coração de alguém. Não que o problema básico da mulher seja sua vida de prostituição. Para os fariseus religiosos da época era, e mesmo hoje, a tendência da religião é julgar apenas os pecados exteriores. Mas não é assim com o nosso Senhor. Ele não estava dando a entender que se a mulher deixasse sua vida de prostituição tudo estaria bem. Mil vezes não! Não somos pecadores porque pecamos, e sim pecamos porque somos pecadores! É o coração que deve ser mudado e não apenas o exterior, porque é dele que procede as fontes da vida (Pv 4:23). É o coração que é enganoso e desesperadamente corrupto (Jr 17:9). E é dele que procedem todos os pecados exteriores e interiores dos seres humanos (Mt 15:9 e Mc 7:21).
Entretanto, devemos ser claros: somos confrontados pelo que fazemos e dizemos. O que fazemos revela o que somos. Nossos atos exteriores revelam o nosso interior. O que fazemos exteriormente expõe o estado do nosso coração. E normalmente Deus toca em algum pecado particular, aquele que mais amamos ou aquele que mais evidencia o nosso caráter. É assim que Jesus começa a desvendar o nosso interior e a revelar-se a Si mesmo. Ele deseja prosseguir nessa revelação. Ele tem muito para nos mostrar! Seu propósito e missão é fazer-nos adoradores do Pai. Mas, o prosseguimento do Seu trabalho em nós vai depender da nossa resposta à Sua revelação inicial.
A Nossa Resposta
- "Não tenho marido", responde a mulher. Jesus, então, replicou-lhe: - "Bem disseste...isto disseste com verdade" (versos 17 e 18). Será que ela foi verdadeira em sua resposta? Realmente ela não tinha um marido só seu, mas compartilhava o de outra mulher. Digamos que ela não mentiu, mas omitiu detalhes de sua vida íntima. Não foi, portanto uma resposta completa, mas foi sincera, por isso Jesus lhe diz: - "disseste com verdade".
Não é esse também um retrato da nossa resposta a Deus? Ouvimos a Sua voz e timidamente a respondemos. Assim como Abraão que é o símbolo dos chamados à vida de fé - saímos da nossa terra, mas levamos alguns da nossa parentela. É uma resposta em obediência ao chamado de Deus, mas ainda não é uma resposta completa. A resposta integral, do coração, ao chamado Deus não se obtém da noite para o dia. Ela é resultado do profundo trabalho de Deus na alma do homem. Trabalho que dura toda uma vida. Mas Deus, em Sua misericórdia, aceita nossa resposta e prossegue conosco.
A resposta da mulher foi a porta de entrada para uma revelação mais profunda de Jesus sobre Si mesmo. Ele manifesta à mulher samaritana a Sua onisciência, dizendo tudo o que ela havia feito (verso 29). Ele mostrou quão profundamente a conhecia sem que ela precisasse dizer uma só palavra. Toda a sua vida estava exposta diante Dele!
Não foi essa também a experiência a Davi? No Salmo 139 ele escreve "Senhor Tu me sondas e me conheces...penetras os meus pensamentos...conheces todos os meus caminhos...ter consciência disso é maravilhoso demais para mim". Aquele que disse que "nasceu na iniqüidade e em pecado foi concebido" (Sl 51:5) agora diz "Que preciosos para mim, Senhor, são os teus pensamentos!" (Sl 139:17). Como pode um Deus Santo e Justo ter pensamentos preciosos a respeito de um iníquo e pecador? Estas duas frases não podem ser conciliadas senão em Cristo Jesus. Tudo o que somos, sentimos, pensamos e fazemos, Ele sabe muito bem, e não há nada que possamos fazer para ocultar-nos da Sua presença.Ele nos conhece muito bem, mas a pesar disso, nos ama e quer que sejamos Seus verdadeiros adoradores!
A resposta da mulher determinou a continuidade da revelação de Jesus a Ela. Ele confrontou-a pedindo-lhe algo, e ela reagiu com verdade e honestidade, não se esquivou, nem procurou encobrir seus pecados. Que atitude diferente da dos fariseus que se escondiam atrás de capas religiosas! E quando Jesus os confrontava revelando seus corações, eles fugiam da sua presença odiando-o ainda mais.
O Senhor Jesus não pode se revelar a um coração que não pratica a verdade (Jo 3:21). Ele se aproxima dos nossos corações pecadores, chama-nos, atraí-nos, faz-nos perceber sua presença e confronta-nos através da Sua palavra. E a resposta que dermos vai determinar se continuaremos a andar em Sua presença, conhecendo-o mais intimamente ou não.
Davi entendeu muito bem esse princípio quando na sua oração de arrependimento, após enxergar a sua depravação, declarou: "Eis que te comprazes na verdade no íntimo" (Sl 51:6). O que nos impede de prosseguir com Deus não é o fato de sermos pecadores e nem os pecados temos cometido, mas a nossa desobediência manifestada na falta de prontidão em arrepender-nos, confessarmos e abandonarmos os nossos pecados! Se não atendermos prontamente ao que Ele nos pede pela Sua palavra, reagindo com honestidade e verdade, abrindo nossas vidas aos Seus olhos perscrutadores, à Sua palavra que penetrante em nós como espada afiada (Hb 4:12), Ele não poderá prosseguir conosco desvendando-nos seu perdão e nos dando de sua paz. Sua presença é luz e revela todo o nosso interior (I Jo 1:5 a 7). Nada podemos fazer senão concordar com "Aquele que sabe todas as coisas" (Jo 21:17) e praticando a verdade, confessar-lhe nossos pecadosem sincero arrependimento (I Jo 1:8 a 10).
O Desejo de Deus
Prosseguindo em Sua revelação à mulher samaritana e, após um diálogo sobre o lugar da adoração, Jesus diz que "o Pai procura verdadeiros adoradores" (verso 23). Quando consideramos essa declaração com profundidade não podemos deixar de perceber que ela revela, por trás de suas palavras, o desejo de Deus por adoradores. O desejo do coração divino é possuir uma raça, uma nação, de adoradores (I Pe 2:5). O apóstolo Paulo chama esse desejo de "beneplácito" ou "bom prazer" (Ef 1:9). Aquele que age conforme o conselho da sua vontade (Ef 1:11), não procuraria adoradores se não os desejasse de fato, se não tivesse determinado em Si mesmo possuí-los.
As escrituras, em toda a sua extensão, mostram com clareza esse desejo de Deus por um povo adorador. As Escrituras são, em sua essência, uma história de amor - do amor eterno de Deus por Seu povo escolhido (Jr 31:3 e 31:20; Is 43:4)! Ele deseja ser o Deus exclusivo desse povo (Jr 24:7 e 31:33 e Is 43:10). Ele deseja ser adorado o único Deus verdadeiro. Não é esse o propósito da redenção?
O Propósito da Redenção
Lemos em Ef 1:3-14, na bela doxologia do apóstolo Paulo - que é uma das mais belas passagens das Escrituras - que tudo o que Deus fez, originando do conselho da Sua vontade, conforme o Seu bom prazer, teve a finalidade de que "fossemos para o louvor da Sua Glória".
O que o apóstolo quis dizer com a expressão: "Sua Glória"? A Glória de Deus é a Sua expressão, Sua manifestação. É o ser de Deus sendo manifesto. Quando Deus se revela o que é vemos é a Sua Glória. A Glória Ela é a própria essência de Deus sendo manifestada em Seus atos.
Nesta passagem de Efésios vemos que Deus manifesta a Sua Glória na eleição (nos escolheu Nele, verso 4), na predestinação e adoção (verso 5), ao conceder-nos gratuitamente Sua graça em Cristo (verso 6), na redenção, no selo do Espírito (verso 13) e manifestará futuramente a Sua Glória no resgate da Sua propriedade (verso 14). Todos estes, são atos soberanos de Deus, expressões de Si mesmo, manifestações da Sua Glória, transformando-nos "em louvor da Sua Glória", a manifestação da Sua multiforme Sabedoria.
A Procura de Deus
Jesus diz à mulher que "...são estes que o Pai PROCURA para Seus adoradores". O que Ele quis dizer com a palavra procura? Essa palavra normalmente é empregada para designar a busca diligente de alguém para encontrar algo que está em algum lugar, mas que não se sabe onde. Será que podemos atribuir este sentido a declaração de Jesus? Será que Deus sabe que existem verdadeiros adoradores por aí, e ele, então, parte diligentemente para encontrá-los? À luz do que as Escrituras nos ensinam sobre a natureza de Deus, a natureza do homem, e considerando a experiência dos filhos de Deus, será que podemos afirmar que Deus está, por todas as gerações e por toda parte, procurando encontrar verdadeiros adoradores, que estariam prontos e aptos para oferecerem adoração em espírito em verdade? Certamente que não!
O homem por natureza é um inimigo de Deus e como tal não procura os interesses divinos. As marcas da divindade deixadas na natureza para guiar o homem até Deus foram totalmente ignoradas (Ro 1:19 a 21) e até mesmo desprezadas pelo homem (Ro 1:28). Não! Deus não precisou deste tipo de procura para concluir que: "Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer" (Ro 3:10 a 12). Podemos facilmente concluir então, que é exatamente isso o que somos para Deus - inúteis! E como poderemos servir a Deus, adorando-o, sendo inúteis? Como Deus procura, então, os seus verdadeiros adoradores?
Há um outro sentido da palavra "procurar" que é bastante utilizado entre cientistas e pesquisadores. Às vezes ouvimos uma notícia de que alguns cientistas estão procurando a cura para determinada doença. De que maneira eles procuram? Certamente que não saem por aí a procura de algo já pronto. Não! Eles se trancam em seus laboratórios e trabalham diligentemente por meses e até anos a finco, criando situações, realizando testes, até que conseguem isolar o vírus e identificar uma substância capaz de exterminá-lo. Este é o sentido, dentro do contexto das Escrituras, da palavra empregada por Jesus para designar a procura de Deus por adoradores! Deus não procura adoradores formados e prontos como se pudesse encontrar algum. Ele próprio desenvolve-os. Deus toma homens pecadores e inúteis e os transforma em vasos para expressar a Sua Glória! Ele toma homens idólatras, inimigos, e os transforma em Seus verdadeiros adoradores!
O dicionário Aurélio também dá as seguintes definições para a palavra procurar: empregar todos os meios para conseguir; tentar atrair ou adquirir. São expressões que nos ajudam a entender o trabalhar de Deus no processo de procurar (desenvolver) Seus adoradores.
O Processo
A figura do cientista em seu laboratório é apenas elucidativa. Deus não precisa fazer experiências. Ele é onisciente (sabe todas as coisas), onipresente (esta em todo o lugar) e onipotente (seu poder é imensurável). Tudo foi planejado e projetado antes que houvesse mundo. Mas aqui, no tempo, Ele trabalha por um processo e gradativamente vai se revelando e tornando real, em seus adoradores, o que já foi realizado plenamente e eternamente em Cristo Jesus.
Este processo nos é descrito em Ro 8:28 a 37. No verso 28 lemos que: "Todas as coisas cooperam (ou Deus faz com que todas as coisas cooperem) para o bem daqueles que amam a Deus". Vemos aí o laboratório divino. Deus operando juntamente através de todas as circunstâncias para desenvolver (amadurecer) seus filhos até torná-los verdadeiros adoradores. Prossegundo no texto temos: "...daqueles que foram chamados segundo o Seu propósito". Que propósito é esse? "Sermos para o louvor da Sua Glória" (Ef 1: 12) ou "sermos conformados a imagem (estatura) de Seu Filho (Jesus Cristo)" (Rm 8:29). O que significa sermos verdadeiros adoradores, maduros e plenamente formados.
Em seguida, nos versos 29 e 30 de Romanos 8, vemos o que Deus fez paratornar-nos aptos para que Ele pudesse trabalhar em nós o coração de verdadeiro adorador. Ele nos predestinou, chamou, justificou e glorificou. O apóstolo Paulo numa expressão de profunda admiração e adoração exclama: "que diremos, pois, à vista destas coisas?". Deus é por nós! É Ele quem faz! É Cristo quem morreu pagando o preço do nosso resgate, é Deus quem nos busca, é Ele quem nos chama, é Ele quem nos justifica, é Ele quem nos dá um novo coração, é Ele quem nos dá o Seu Espírito, gerando em nós a vida de Cristo, a vida divina, para por ela desenvolvermos, em comunhão com Ele, o coração de adorador.
No laboratório divino não há falta de recursos. Deus não é mesquinho como quis insinuar o servo mau da parábola dos talentos (Mt 25:24,25). Ele não poupa recursos, deu-nos o Seu próprio Filho, e nos dá graciosamente Nele (em Cristo) todas as coisas necessárias para a obtenção do Seu propósito (Rm 8:32). Se não estamos produzindo resultados, não podemos culpá-Lo, mas humilhar-nos diante da Sua poderosa mão moldadora (I Pe 5:6) e limpar o nosso coração dividido (Tg 4:8), porque "todas as coisas que conduzem a vida e à piedade (semelhança com Deus) nos têm sido doadas pelo Seu divino poder" (II Pe 1:3).
O Lugar e a Forma da Adoração: Em Espírito e Em Verdade
Jesus chega ao clímax de Sua revelação à mulher. Ele diz: "- A hora vem, e, na verdade, já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade" (verso 23).
A adoração sempre teve um lugar e uma forma de ser oferecida. Os patriarcas do Velho Testamento erigiam altares sobre os quais sacrificavam e queimavam animais como ofertas. Com o tabernáculo no deserto, figura da verdadeira adoração, ela passou a ser praticada em lugar fixo, no altar de sacrifícios do pátio exterior onde eram oferecidas cinco tipos de ofertas que apontavam para Cristo. Posteriormente veio o templo de Salomão, o exílio e a destruição do templo. O fato é que, na mente do judeu, sempre houve um lugar e uma forma de se prestar culto a Jeová.
Jesus revela à mulher uma nova ordem. Com a expressão: "A hora vem" Ele queria dizer que tudo o que estava estabelecido era apenas sombra e figura do verdadeiro que haveria de vir. Porque Deus não habita em santuários feitos por mãos humanas, não pode ser servido por elas (At 17:24 e 25), e não se interessa por sacrifício de animais (Sl 51:16). E com a expressão "já chegou", Jesus estava dizendo que naquele momento, Nele mesmo, o Pai estava estabelecendo a nova ordem. Desde a fundação do mundo os olhos de Deus estavam postos neste momento. Agora, em Cristo, estava sendo cumprido todo o propósito divino, todo o Seu desejo.
Na verdade nunca houve outra forma de adoração que pudesse ser aceita por Deus. No velho testamento, toda verdadeira adoração sempre apontava para Cristo; sempre tinha algum elemento da Graça presente. De alguma forma o adorador vislumbrava no futuro, através das promessas, o Messias, o Filho de Deus.
Mas agora, a hora chegou! O lugar de se adorar a Deus é o espírito humano renascido e vivificado pelo Espírito Divino. O homem agora é o templo de Deus, o templo do Espírito Santo (I Co 6:19), o templo da Trindade Santa e bendita (Rm 8:9 e 11). A natureza de Deus é espírito e qualquer relacionamento pessoal com Ele deve ser estabelecido nesta base. Somente seres semelhantes podem ter comunhão. O recesso interior do coração - o espírito - é o lugar onde o homem pode estabelecer contato com Deus e adorá-lo. Aquele que era alma vivente teve seu espírito vivificado, e deve, agora, exercitá-lo - vivendo e agindo no Espírito. O capítulo 8 da carta de Paulo aos Romanos é repleto de ensinamento e exortação de como fazê-lo. Suas recomendações são: Andarmos no Espírito (8:4); inclinarmos para o Espírito (termos a mente voltada para o que o Espírito deseja) (8:5); pelo Espírito fazermos morrer os atos do corpo (8:13); sermos guiados pelo Espírito (8:14); sofrermos com Cristo (8:17); gemermos em nosso íntimo aguardando a redenção do nosso corpo, que é o templo do Espírito (8:23); acolhermos a assistência do Espírito em nossa vida de oração (8:26); aceitarmos a providência de Deus no arranjo das circunstâncias de nossas vidas (8:28) e nos voltarmos inteiramente para as Escrituras até sermos convencidos (8:38) pelo Espírito de Deus das Suas maravilhosas verdades.
A nova forma de adoração é em verdade (realidade). Cristo é a verdade (Jo 14:6). Todas as ofertas do Velho Testamento prefiguravam Cristo sendo oferecido a Deus. A verdadeira adoração é "por meio de Jesus oferecermos a Deus sacrifícios de louvor - que é fruto de lábios que confessam o Seu nome" (Hb 13:15). Não é um ato isolado que se pratica em um lugar pré-estabelecido, mas um modo de vida! "E tudo o que fizerdes, seja em palavra seja em ação, fazei em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai" (Cl 3:17). "Qualquer coisa que fizerdes, fazei tudo para a glória de Deus" (I Co 10:31). A adoração é fruto do conhecimento de Deus. Só podemos adorar aquilo que conhecemos. Por toda a Escritura, aqueles que tiveram um vislumbre da Pessoa de Deus e do Senhor Jesus Cristo, caíram prostrados em adoração. Somente aqueles que têm visto a Deus na face de Cristo podem, de fato, adorá-Lo. E nós podemos vê-Lo nas Escrituras através da iluminação do Espírito Santo, se em nós ecoar o clamor do coração do poeta do passado, H.M.W., expresso nas palavras do maravilhoso hino:
"Enquanto, ó Salvador, Teu Livro ler,
Meus olhos vem abrir, Te quero ver;
Da mera letra além, a Ti, Senhor,
Eu buscarei, Jesus, meu Redentor!".
O verdadeiro adorador é aquele que fez do conhecimento de Deus e de sua adoração a Ele a ocupação central de sua vida, e da qual depende, todas as outras ocupações. Ele trabalha juntamente com Deus, para fazer do seu coração um altar exclusivo para adorá-Lo em espírito e em realidade.
Oh! Que lancemos mão de todos os recursos abundantes da graça de Deus para sermos Seus verdadeiros adoradores!
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Conheça a história da Harpa Cristã - O hinário oficial das Assembleias de Deus
A primeira edição foi lançada na cidade de Recife, em 1922
Eusébio de Cesaréia (260-340) é considerado, com justa razão, o pai da História da Igreja Cristã. O que poucos estudiosos sabem é que ele foi também um grande apreciador da verdadeira música sacra. Embora vivesse num período em que esta apenas ensaiava seus primeiros passos, pôde Eusébio externar-se muito emocionado:
"Nós cantamos o louvor de Deus com saltério vivo. Porque mais agradável e caro a Deus do que qualquer instrumento é a harmonia da totalidade do povo cristão. Nessa cítara é a totalidade do corpo, por cujo movimento e ação a alma canta hinos adequados a Deus, e nosso salteio de dez cordas é a veneração do Espírito Santo pelos cinco sentidos do corpo e as cinco virtudes do espírito".
I. O que é a Harpa Cristã
A Harpa Cristã é o hinário oficial das Assembleias de Deus no Brasil. Ela foi especialmente organizada com o objetivo de enlevar o cântico congregacional e proporcionar o louvor a Deus nas diversas liturgias da igreja: culto público, santa ceia, batismo, casamento, apresentação de crianças, funeral, etc.
A sua primeira finalidade é transformar nossas igrejas e congregações em comunidades de perfeita adoração ao Único e Verdadeiro Deus. Não pode haver igreja sem louvor.
II. O início do cântico congregacional da Assembleia de Deus no Brasil
Em seus primórdios, a Assembleia de Deus usava os Salmos e Hinos , que também era utilizado por diversas igrejas evangélicas históricas. Mas em virtude de nossas peculiaridades doutrinárias, os pioneiros sentiram a necessidade de um hinário que também enfocasse as doutrinas pentecostais.
III. O cantor pentecostal
Em virtude dessa premência, foi lançado em 1921, o Cantor Pentecostal. Impresso pela tipografia Guajarina, sob a orientação editorial de Almeida Sobrinho, tinha o pequeno hinário 44 hinos e 10 corinhos.
O Cantor Pentecostal foi distribuído pela Assembleia de Deus de Belém do Pará que, naquela época, achava-se localizada na Travessa 9 de janeiro, nº 75.
IV. O surgimento da Harpa Cristã
Em 1922, foi lançada em Recife (PE) a primeira edição da Harpa Cristã, que viria a se tornar no hinário oficial das Assembleias de Deus. Sob a orientação editorial do Pastor Adriano Nobre, teve uma tiragem inicial de mil exemplares e foi distribuída para todo o Brasil pelo missionário Samuel Nyström.
VI. A Harpa Cristã com letra e música
Em 1937, a Convenção Geral das Assembleias de Deus, reunida em São Paulo, nomeou uma comissão para editar e imprimir a primeira Harpa Cristã com música. Desta comissão faziam parte: Emílio Conde, Samuel Nyström, Paulo Leivas Macalão, João Sorhein e Nils Kastiberg. Neste empreendimento também tomou parte ativa o Dr. Carlos Brito.
VII. A Harpa Cristã com 524 hinos
Com o passar dos tempos, outros hinos foram sendo acrescentados até que o nosso hinário oficial atingisse 524 hinos. Número esse que, durante várias décadas, caracterizou a Harpa Cristã.
Até 1981, quase todos os hinos da Harpa Cristã já haviam sido revisados. Os mais altos foram transpostos para tons mais acessíveis ao cântico congregacional.
VIII. A Harpa Cristã atualizada
Em 1979, mediante proposta apresentada pelo Pastor Adilson Soares da Fonseca, o Conselho Administrativo da CPAD, cumprindo resolução da Assembleia Geral da CGADB reunida em Porto Alegre, naquele ano, nomeou uma comissão para proceder a uma revisão geral da música e da letra da Harpa Cristã.
A comissão era formada pelos seguintes Pastores: Paulo Leivas Macalão, Túlio Barros Ferreira, Nicodemos José Loureiro, Antonio Gilberto e João Pereira. Nesta empreitada, também tomou parte ativa o Pastor e consagrado poeta Joanyr de Oliveira. Em termos técnicos, os trabalhos contaram com dois obreiros especializados: João Pereira, na correção e adaptação da música; e Gustavo Kessler, na revisão das letras.
Conclusão
A Harpa Cristã é o hinário oficial das Assembleias de Deus com 640 hinos que são entoados nos cultos congregacionais. A primeira versão conhecida com letra e música data de 1929 com originais manuscritos e copiada em processo mimeográfico.
Em 1941, teve sua primeira edição impressa, tendo participado deste trabalho os irmãos Samuel Nyström, Paulo Macalão, Jahn Sorheim e Nils Katsberg.
Em Janeiro de 1999, a CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus - publicou a Harpa Cristã Revisada e Ampliada com 640 hinos.
Rogamos a Deus, pois, para que a Harpa Cristã continue a levar o Evangelho de Cristo e o avivamento a todos os cantos de nosso país. Cantando também se evangeliza. Cantando também se promove o avivamento. Não foi o que fizeram nossos pioneiros?
PS : Existem hoje, no Brasil, diversas denominações evangélicas, de cunho pentecostal, que utilizam o nosso hinário. Essas igrejas, muitas delas neo-pentecostais, tem encontrado em nosso cancioneiro não somente a melodia, mas também a mensagem que faz a diferença no mundo espiritual.
Abaixo, os diversos modelos de Harpa Cristã, editadas pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus no Brasil - CPAD. Organizada com objetivo de elevar o cântico congregacional e proporcionar um melhor louvor a Deus, a Harpa Cristã, com um total de 640 hinos, representa mais um avanço que auxiliará na divulgação do evangelho através do louvor a Deus. Além das Harpa Cristã , edições variadas, há também as publicadas junto com as diversas Bíblias, de cores e tamanho variados, agradando a todas as faixas etárias de nossas igrejas.
Harpa Cristã com Música Mi Bemol
Esta Harpa é para instrumentos de sopro que são do tom de Mi bemol: Requinta, Sax Alto, Tuba, Clarone Alto, Sax Horn, Genis, Sax Barítono. Da mesma forma que a Harpa em Si Bemol, esta Harpa só tem a clave de Sol, com duas notas somente, a primeira nota é a melodia do hino, a segunda seria a segunda voz do hino, no caso, a voz do contralto. Nesta Harpa, não possui a letra dos hinos e nem Cifras.
Harpa Cristã com Música Si Bemol (Bb)
Esta harpa é para instrumentos de sopro que são do tom de Si Bemol: Trompete, Clarinete, Sax Tenor, Sax Soprano, Barítono, Tuba. Nesta harpa só tem a clave de Sol, com duas notas somente, a primeira nota é a melodia do hino, a segunda seria a segunda voz do hino, no caso, a voz do contralto. Nesta Harpa, não possui a letra dos hinos e nem Cifras.
Texto extraído do Manual da Harpa Cristã, edições CPAD, 1ª edição, 1999, pgs. 11/16.
Harpa Cristã para download :
http://www.4shared.com/office/PtFjeU2n/harpa_cifrada_simplificada_1_-.html
http://www.4shared.com/office/dCDXnh3M/harpa_cifrada_simplificada_51_.html
http://www.4shared.com/office/DK4PXY3w/harpa_cifrada_simplificada_101.html
A primeira edição foi lançada na cidade de Recife, em 1922
Eusébio de Cesaréia (260-340) é considerado, com justa razão, o pai da História da Igreja Cristã. O que poucos estudiosos sabem é que ele foi também um grande apreciador da verdadeira música sacra. Embora vivesse num período em que esta apenas ensaiava seus primeiros passos, pôde Eusébio externar-se muito emocionado:
"Nós cantamos o louvor de Deus com saltério vivo. Porque mais agradável e caro a Deus do que qualquer instrumento é a harmonia da totalidade do povo cristão. Nessa cítara é a totalidade do corpo, por cujo movimento e ação a alma canta hinos adequados a Deus, e nosso salteio de dez cordas é a veneração do Espírito Santo pelos cinco sentidos do corpo e as cinco virtudes do espírito".
I. O que é a Harpa Cristã
A Harpa Cristã é o hinário oficial das Assembleias de Deus no Brasil. Ela foi especialmente organizada com o objetivo de enlevar o cântico congregacional e proporcionar o louvor a Deus nas diversas liturgias da igreja: culto público, santa ceia, batismo, casamento, apresentação de crianças, funeral, etc.
A sua primeira finalidade é transformar nossas igrejas e congregações em comunidades de perfeita adoração ao Único e Verdadeiro Deus. Não pode haver igreja sem louvor.
II. O início do cântico congregacional da Assembleia de Deus no Brasil
Em seus primórdios, a Assembleia de Deus usava os Salmos e Hinos , que também era utilizado por diversas igrejas evangélicas históricas. Mas em virtude de nossas peculiaridades doutrinárias, os pioneiros sentiram a necessidade de um hinário que também enfocasse as doutrinas pentecostais.
III. O cantor pentecostal
Em virtude dessa premência, foi lançado em 1921, o Cantor Pentecostal. Impresso pela tipografia Guajarina, sob a orientação editorial de Almeida Sobrinho, tinha o pequeno hinário 44 hinos e 10 corinhos.
O Cantor Pentecostal foi distribuído pela Assembleia de Deus de Belém do Pará que, naquela época, achava-se localizada na Travessa 9 de janeiro, nº 75.
IV. O surgimento da Harpa Cristã
Em 1922, foi lançada em Recife (PE) a primeira edição da Harpa Cristã, que viria a se tornar no hinário oficial das Assembleias de Deus. Sob a orientação editorial do Pastor Adriano Nobre, teve uma tiragem inicial de mil exemplares e foi distribuída para todo o Brasil pelo missionário Samuel Nyström.
VI. A Harpa Cristã com letra e música
Em 1937, a Convenção Geral das Assembleias de Deus, reunida em São Paulo, nomeou uma comissão para editar e imprimir a primeira Harpa Cristã com música. Desta comissão faziam parte: Emílio Conde, Samuel Nyström, Paulo Leivas Macalão, João Sorhein e Nils Kastiberg. Neste empreendimento também tomou parte ativa o Dr. Carlos Brito.
VII. A Harpa Cristã com 524 hinos
Com o passar dos tempos, outros hinos foram sendo acrescentados até que o nosso hinário oficial atingisse 524 hinos. Número esse que, durante várias décadas, caracterizou a Harpa Cristã.
Até 1981, quase todos os hinos da Harpa Cristã já haviam sido revisados. Os mais altos foram transpostos para tons mais acessíveis ao cântico congregacional.
VIII. A Harpa Cristã atualizada
Em 1979, mediante proposta apresentada pelo Pastor Adilson Soares da Fonseca, o Conselho Administrativo da CPAD, cumprindo resolução da Assembleia Geral da CGADB reunida em Porto Alegre, naquele ano, nomeou uma comissão para proceder a uma revisão geral da música e da letra da Harpa Cristã.
A comissão era formada pelos seguintes Pastores: Paulo Leivas Macalão, Túlio Barros Ferreira, Nicodemos José Loureiro, Antonio Gilberto e João Pereira. Nesta empreitada, também tomou parte ativa o Pastor e consagrado poeta Joanyr de Oliveira. Em termos técnicos, os trabalhos contaram com dois obreiros especializados: João Pereira, na correção e adaptação da música; e Gustavo Kessler, na revisão das letras.
Conclusão
A Harpa Cristã é o hinário oficial das Assembleias de Deus com 640 hinos que são entoados nos cultos congregacionais. A primeira versão conhecida com letra e música data de 1929 com originais manuscritos e copiada em processo mimeográfico.
Em 1941, teve sua primeira edição impressa, tendo participado deste trabalho os irmãos Samuel Nyström, Paulo Macalão, Jahn Sorheim e Nils Katsberg.
Em Janeiro de 1999, a CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus - publicou a Harpa Cristã Revisada e Ampliada com 640 hinos.
Rogamos a Deus, pois, para que a Harpa Cristã continue a levar o Evangelho de Cristo e o avivamento a todos os cantos de nosso país. Cantando também se evangeliza. Cantando também se promove o avivamento. Não foi o que fizeram nossos pioneiros?
PS : Existem hoje, no Brasil, diversas denominações evangélicas, de cunho pentecostal, que utilizam o nosso hinário. Essas igrejas, muitas delas neo-pentecostais, tem encontrado em nosso cancioneiro não somente a melodia, mas também a mensagem que faz a diferença no mundo espiritual.
Abaixo, os diversos modelos de Harpa Cristã, editadas pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus no Brasil - CPAD. Organizada com objetivo de elevar o cântico congregacional e proporcionar um melhor louvor a Deus, a Harpa Cristã, com um total de 640 hinos, representa mais um avanço que auxiliará na divulgação do evangelho através do louvor a Deus. Além das Harpa Cristã , edições variadas, há também as publicadas junto com as diversas Bíblias, de cores e tamanho variados, agradando a todas as faixas etárias de nossas igrejas.
Harpa Cristã com Música Mi Bemol
Esta Harpa é para instrumentos de sopro que são do tom de Mi bemol: Requinta, Sax Alto, Tuba, Clarone Alto, Sax Horn, Genis, Sax Barítono. Da mesma forma que a Harpa em Si Bemol, esta Harpa só tem a clave de Sol, com duas notas somente, a primeira nota é a melodia do hino, a segunda seria a segunda voz do hino, no caso, a voz do contralto. Nesta Harpa, não possui a letra dos hinos e nem Cifras.
Harpa Cristã com Música Si Bemol (Bb)
Esta harpa é para instrumentos de sopro que são do tom de Si Bemol: Trompete, Clarinete, Sax Tenor, Sax Soprano, Barítono, Tuba. Nesta harpa só tem a clave de Sol, com duas notas somente, a primeira nota é a melodia do hino, a segunda seria a segunda voz do hino, no caso, a voz do contralto. Nesta Harpa, não possui a letra dos hinos e nem Cifras.
Texto extraído do Manual da Harpa Cristã, edições CPAD, 1ª edição, 1999, pgs. 11/16.
Harpa Cristã para download :
http://www.4shared.com/office/PtFjeU2n/harpa_cifrada_simplificada_1_-.html
http://www.4shared.com/office/dCDXnh3M/harpa_cifrada_simplificada_51_.html
http://www.4shared.com/office/DK4PXY3w/harpa_cifrada_simplificada_101.html
quarta-feira, 16 de maio de 2012
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História do Saxofone
Eduardo Cassim
O saxofone foi inventado por Antoine-Joseph (Adolph) Sax. Ele nasceu em Dinant, uma cidade no vale de Meuve na Bélgica, no dia 6 de novembro de 1814. Charles-Joseph Sax, o pai dele, era um carpinteiro que construiu uma fábrica para instrumentos de sopro de madeira e instrumentos de metal. Do pai ele herdou a técnica e criatividade para o comércio. Pouco se sabe sobre sua mãe, exceto que ela vivia muito ocupada cuidando dos onze filhos.
Adolph começou sua educação formal na Royal School of Singing (Bruxelas); lá ele também estudou flauta e clarinete. Dizem que se Sax não tivesse entrado nos negócios da família ele teria feito uma boa carreira como clarinetista profissional.
Charles concentrou suas energias na sua fábrica de instrumentos para ir ganhando a vida, enquanto Adolph ia experimentando novos designs com a finalidade de criar novos instrumentos. Sax termina, em 1834, o aperfeiçoamento do clarinete-baixo (clarone); talvez daí viesse a idéia de fabricar um novo instrumento, pois o formato do clarone e o do saxofone são bem semelhantes, com a diferença de que o corpo do clarone é mais alongado e feito de madeira e, principalmente, por pertencer à família do clarinete; mas o primeiro saxofone nasceu quando Sax adaptou uma palheta de um clarinete ao bocal de um oficlide (um predecessor da tuba, só que em forma de "U", como o fagote). O resultado foi um saxofone-baixo; a partir deste, Sax criou o restante da família. O Saxofone é um dos poucos instrumentos que foram "inventados".
Historiadores estão de acordo que Adolph Sax projetou e construiu o saxofone por volta de 1840. O esboço básico deste instrumento nunca mudou, embora muitos aperfeiçoamentos tenham sido feitos. Dessa incrível habilidade criativa nasceram o Sax Horn (uma espécie de tuba) e os saxofones.
Quando Adolph completou 25 anos, ele foi atraído pelo encanto de Paris, e se mudou para lá. Enquanto estava em Paris, ele conheceu muitos músicos notáveis inclusive Meyerbeer e Berlioz. Contudo ele foi obrigado a se mudar para Bruxelas por razões econômicas.
Depois de um período de tragédia familiar onde o Charles viu oito dos seus filhos morrerem, pai e filho se dedicaram exclusivamente ao trabalho, entorpecendo a dor da perda. Porém, a viagem a Paris teve um efeito duradouro em Adolphe e ele não pôde esperar pela oportunidade de voltar. Ele recebeu várias ofertas de trabalho que ele aceitou alguns em Londres e St. Petersburgo. Finalmente, ele foi atraído para voltar a Paris pela oferta de trabalho para o Serviço Militar francês.
Quase imediatamente depois da chegada dele em Paris, Sax começou a trabalhar na sua família de cornetas teclada. Tendo concebido o saxofone como um instrumento que combinaria os instrumentos de madeira com os de metal, pela produção de um som que descreveria propriedades de ambos, Sax submeteu-o a teste (o primeiro em conjunto) com as bandas militares francesas. A aceitação foi imediata. Em 12 de julho do mesmo ano, Sax é entrevistado por seu amigo Hector Berlioz, compositor e escritor do artigo, na "Paris Magazine" (jornal de debates), descrevendo sua nova invenção: o SAXOFONE: "Melhor que qualquer outro instrumento, o saxofone é capaz de modificar seu som a fim de lhe dar as qualidades convenientes, e de lhe conservar a igualdade perfeita em toda sua extensão. Eu o fiz em cobre, e em forma de cone parabólico. O saxofone tem boquilha com palheta simples como embocadura, uma digitação próxima à da flauta e à do clarinete, e podemos, se quisermos, colocar-lhe todas as digitações possíveis", diz Sax.
Em 1844, o saxofone é exibido pela primeira vez na "Paris Industrial Exibicion" e, no dia 3 de fevereiro do mesmo ano, Hector Berlioz esboça o arranjo do coral Chant Sacre , no qual inclui o saxofone.
"Nenhum instrumento que conheço possui essa estranha sonoridade situada no limite do silêncio", afirma H. Berlioz.
Ainda em dezembro desse ano , é apresentada a primeira obra original para saxofone, inserido na orquestra de George Kastner, "Opera Laster King of Judá" ("O Último Rei de Judá"), no Conservatório de Paris. Em 1845, Sax tirando vantagem da situação de que a banda de infantaria francesa possuía uma falta de qualidade, ele recomendou ao Ministro de Guerra que uma competição fosse feita entre uma faixa com instrumentos tradicionais e uma com os seus instrumentos. Ele refaz a Banda Militar, substituindo o oboé, fagote e trompas francesas por instrumento de sua invenção: saxofones, saxhorns em Bb e Eb, produzindo maior homogeneidade sonora; essa idéia foi um sucesso, e a faixa de sax subjugou a audiência. Dali em diante os saxes foram adotados na música militar francesa.
O saxhorn é uma espécie de instrumento de sopro feito de latão com embocadura de bocal e pistões que compreende o sopranino, soprano, contralto, barítono, baixo, contra-baixo (tuba), que funciona de forma análoga às tubas wagnerianas e às trompas de pistões. O seu formato é também muito semelhante ao das tubas empregadas por Wagner na "Tetralogia".
A tuba, que é um saxhorn baixo, munido de 4 ou até 5 pistões, constitui o único instrumento da família dos saxhorns em uso constante na orquestra sinfônica; os demais se restringem às bandas sinfônicas, militares e musicais no caso dos barítonos e contraltos.
O saxofone foi patenteado em 1846 incluindo 14 variações: Sopranino em Eb, Sopranino em F, Soprano em Bb, Soprano em C, Alto em Eb, Contralto em F, Tenor em Bb, Tenor em C, Barítono em Eb, Barítono em F, Baixo em Bb, Baixo em C, Contra-baixo em Eb e Contra-baixo em F.
Em 1858, Sax torna-se professor do Conservatório de Paris, onde começou a lecionar e propagar os ensinamentos do instrumento. O primeiro método para saxofone também foi atribuído a George Kastner (1846), e depois vieram os métodos de Hyacinthe Klosé (“Método Elementar Alto e Tenor” - 1877; “Barítono e Soprano” - 1879 e 1881).
Porém, Sax nunca ficou rico. Devido ao seu sucesso, os concorrentes, de olho nos lucros, lançaram uma tremenda campanha contra ele. Entre outros golpes, acusaram-no de ter roubado a idéia do saxofone, subornaram músicos para boicotar os seus instrumentos e fizeram com que os compositores deixassem o sax à margem das salas de concerto. Adolph sobreviveu aos ataques até que, em 1870, sua patente expirou e qualquer um pôde fazer saxofones. Sua fábrica então faliu. Duas vezes ele declarou bancarrota em 1856 e 1873. Muitos processos foram movidos contra ele e passou grande parte da sua vida em batalhas judiciais, gastando assim todo o seu dinheiro. Aos oitenta anos de idade e falido, três compositores se sensibilizaram (Emmanuel Chabrier, Jules Massenet e Camile São-Saens) e solicitaram ao Ministro francês de belas artes que lhe ajudasse. Uma pequena pensão foi dada, a qual lhe garantiu uma ajuda nos seus últimos anos de vida.
Antonie Joseph, conhecido como Adolphe Sax, morreu no dia 4 de Fevereiro de 1894 com 80 anos de idade.
Os saxofones:
Sopranino,
Soprano,
Alto,
“C” Melody,
Tenor,
Barítono,
Baixo e
Contrabaixo.
Metodos de sax Para iniciantes e profissionais:
http://www.4shared.com/office/V6m-4V2P/68513365-Sax-Tavola-Delle-Posi.html
http://www.4shared.com/office/2KjWNvHf/digitao_-_saxofone_-_quadro_de.html
http://www.4shared.com/office/M0YdQkww/SAXOFONE_-_MTODO_-_Ivan_Meyer_.html
http://www.4shared.com/office/Mkva1Ugz/SAXOFONE-METODO-Amadeu-Russo.html
http://www.4shared.com/office/sdX2rweq/Kenny-G-Easy-Solos-for-Saxopho.html
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